数字220 、 我心唱响20122233、223代表什么意思? 急需急需,知道了请回答。3Q

vers?o impressa ISSN vers?o On-line ISSN
Rev Bras Med Esporte vol.21 no.3 S?o Paulo maio/jun. 2015
http://dx.doi.org/10.121
Artigos Originais
Avalia??o isocinética em atletas da sele??o brasileira de futebol de
Isokinetic evaluation of Brazilian 5-a-side team
Evaluación isocinética en los atletas de la selección Brasile?a de
fútbol de 5
Luis Felipe Castelli Correia de Campos
, Jo?o Paulo Borin
, Luiz Gustavo Teixeira Fabricio dos Santos
, Thiago Mattos Frota de Souza
, Vivian Maria dos Santos Paranhos
, Ricardo Antonio Tanhoffer
, Cristian Rocha Luarte
, José Irineu Gorla
1Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de
Educa??o Física, Departamento de Atividade Física Adaptada. Campinas, SP,
2Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de
Educa??o Física, Departamento de Ciências do Esporte. Campinas, SP,
3Confedera??o Brasileira de Desportos para
Deficientes Visuais - CBDV, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
4Universidad San Sebastian, Facultad de Ciencias de
la Actividad Física, Concepcion, Bío-Bío, Chile.
5Universidade Federal do Paraná, Departamento de
Fisiologia, Laboratorio de Metabolismo Celular, Curitiba, PR, Brasil.
INTRODU??O:
A for?a muscular (FM) dos membros inferiores é um dos principais componentes
exigidos para as a??es específicas durante a prática do futebol de 5 e, quando
apresentam níveis insuficientes, desequilíbrios bilaterais elevados ou acentuada
diferen?a na raz?o agonista/antagonista (RAA) s?o fatores que contribuem para o
desenvolvimento de les?es musculoesqueléticas.
A proposta deste estudo foi avaliar os níveis de torque máximo, a diferen?a
bilateral na produ??o de for?a e a raz?o convencional das musculaturas flexoras e
extensoras do joelho em diferentes velocidades de execu??o.
Participaram do estudo 11 atletas deficientes visuais. Os atletas foram
submetidos à avalia??o antropométrica para determina??o da composi??o corporal e
submetidos à avalia??o com dinam?metro isocinético para a mensura??o dos níveis de
desequilíbrio muscular e raz?o convencional.
RESULTADOS:
Nos movimentos concêntricos da musculatura flexora foram observadas diferen?as
significativas no pico de torque (PT) entre os membros dominante (MD) e n?o
dominante (MND) na velocidade de 60°.s-1 e 180°.s-1, no pico
de torque normalizado (PTN) a 60°.s-1 e na velocidade de
180°.s-1 para os músculos extensores. Na RAA, observou-se diferen?a
significativa entre MD e MND, e níveis aceitáveis de RAA em ambas as pernas, de
acordo com o proposto para o futebol convencional.
CONCLUS?O:
Espera-se que os resultados do presente estudo possam contribuir para os
processos de preven??o, treinamento e reabilita??o de atleta de futebol de 5, como
também, servirem como par?metros para futuros estudos.
Palavras-Chave: for? pessoas com deficiê dinam?metro de for?a muscular
INTRODUCTION:
Muscle strength (MS) of the lower limbs is one of the main components required
for specific actions during practice of 5-a-side football and when the levels are
insufficient, elevated bilateral imbalances or marked difference in
agonist/antagonist ratio (AAR) are factors that contribute to the development of
musculoskeletal injuries.
OBJECTIVE:
The purpose of this study was to assess levels of peak torque, bilateral
difference in force production and conventional ratio of flexor and extensor
musculature of the knee in different speeds.
The study included 11 visually impaired athletes. The athletes underwent
anthropometric measurements to determine body composition and underwent evaluation
at the isokinetic dynamometer to measure the levels of muscle imbalance and
conventional ratio.
In concentric movements of the flexor muscles, significant differences were
observed in peak torque (PT) between the dominant limb (DL) and non-dominant limb
(NDL) at 60° .s-1 and 180°.s-1, the peak torque standardized
(PTS) at 60°.s-1 and 180 °.s-1 to the extensor muscles. In
AAR, there was significant difference between DL and NDL, and acceptable levels of
AAR in both legs according to the proposed for conventional football.
CONCLUSION:
It is expected that the results of this study may contribute to the processes of
prevention, training and rehabilitation in athletes of 5-a-side football, also,
serve as parameters for future studies.
Key words:
muscle strength dynamometer
INTRODUCCI?N:
La fuerza muscular (FM) de los miembros inferiores es uno de los principales
componentes necesarios para acciones específicas durante la práctica de fútbol de
5 y, cuando presentan niveles insuficientes, los desequilibrios bilaterales
elevados o acentuada diferencia en la razón agonista/antagonista (RAA), son
factores que contribuyen para el desarrollo de lesiones musculoesqueléticas.
En este sentido, la propuesta del estudio fue evaluar los niveles de torque
máximo, diferencia bilateral en la producción de fuerza y razón convencional de
las musculaturas flexoras y extensoras de la rodilla en diferentes velocidades de
ejecución.
Participaron en el estudio 11 atletas con discapacidad visual. Los atletas fueron
sometidos a evaluación antropométrica para determinación de la composición
corporal y sometidos a evaluación en el dinamómetro isocinético para medir los
niveles de desequilibrio muscular y la razón convencional.
RESULTADOS:
En los movimientos concéntricos de la musculatura flexora, se observaron
diferencias significativas en el pico de torque (PT) entre los miembros dominantes
(MD) y no dominante (MND) en la velocidad de 60°.s-1 y
180°.s-1, en el pico de torque normalizado (PTN) a 60°.s-1 y
180°.s-1 para los músculos extensores. En la RAA se observó diferencia
significativa entre MD y MND, y niveles aceptables de RAA en ambas piernas de
acuerdo con lo propuesto para el fútbol convencional.
CONCLUSI?N:
Se espera que los resultados del presente estudio puedan contribuir para los
procesos de prevención, entrenamiento y rehabilitación de los atletas de fútbol de
5, así como también que sirvan como parámetros para futuros estudios.
Palabras-clave:
perso dinamómetro de fuerza muscular
INTRODU??O
Devido ao comprometimento da propriocep??o e elevadas cargas de treinamento, a
incidência de les?es na prática esportiva é comumente observada em atletas com
deficiência visual. Dentre estas, as les?es em
membros inferiores, principalmente na regi?o do joelho e coxa, s?o predominantes. Por
exemplo, quase 60% das les?es registradas em esportes paralímpicos, para deficientes
visuais, ocorrem em membros inferiores, das quais, praticamente 50% est?o relacionadas
as estruturas mencionadas. No Futebol de 5, cuja elegibilidade é para atletas cegos, a
incidência de les?es nos membros inferiores é ainda maior, representando aproximadamente
80% do total de les?es
A utiliza??o de metodologias que permitam avaliar o desequilíbrio muscular, com objetivo
de prevenir les?es, torna-se assim crucial para possibilitar adequa??es das sess?es de
treinamento. Dentre estas, a avalia??o isocinética é considerada padr?o ouro na análise
dos par?metros neuromusculares, e tem sido
utilizada para determinar os níveis de torque produzido por atletas em a??es excêntricas
e concêntricas de musculaturas como quadríceps e isquiotibiais
, em processos de treinamento com ênfase na
reabilita??o pós-les?o e na análise comparativa
de for?a muscular bilateral e entre a musculatura agonista e antagonista
Porém, a investiga??o desses par?metros neuromusculares, para diferentes objetivos
supracitados, em atletas com deficiência visual, é escassa apesar de sua alta propens?o
à incidência de les?es musculares. Na literatura
identificou-se apenas o estudo que mensurou através de avalia??es de campo, a potência
de membro inferior em atletas praticantes de futebol de5, através do teste de salto
horizontal no momento de pré-temporada desses atletas. O Brasil, no ?mbito internacional é atualmente o campe?o dos Jogos
Parapanamericanos, Mundial e dos Jogos Paralímpicos. Inclusive, em 2013 recebeu o prêmio
Paralympic Sport Awards, na categoria de melhor esporte coletivo em
nível mundial, fato que contribui para a qualifica??o da amostra do estudo.
Sendo assim, no presente estudo, avaliamos o desempenho isocinético de atletas da
sele??o brasileira de futebol de 5, através da análise de déficits bilaterais da
musculatura extensora e flexora dos joelhos, em diferentes velocidades de execu??o e,
mensuramos a rela??o convencional entre a musculatura agonistas e antagonista dos
membros inferiores. Espera-se que os resultados do presente estudo possam contribuir
para os processos de preven??o, treinamento e reabilita??o de atleta de futebol de 5,
bem como, servirem como par?metros para a rela??o de diferen?a bilateral entre os
membros dominante e n?o dominante e a diferen?a de torque entre a musculatura agonista e
antagonista em atletas de futebol de 5
MATERIAL E M?TODO
Participaram do estudo 11 atletas com classifica??o funcional B1, que integram a sele??o
brasileira de futebol de 5. Os goleiros foram excluídos da amostra pelo número reduzido
de a??es realizadas durante as partidas devido ao espa?o limitado para atua??o e, por
n?o apresentarem deficiência visual.
No momento da coleta do estudo, os atletas encontravam-se no período preparatório
geral10. Todos foram informados dos procedimentos do estudo e assinaram o
termo de consentimento para a participa??o do estudo, de acordo com as resolu??es do
Comitê de ?tica em Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de
Campinas, SP, Brasil.
Antes de iniciar os procedimentos de avalia??o, os atletas ficaram concentrados em
ambiente restrito, no qual foram orientados e controlados para que n?o houvesse a
realiza??o de nenhuma atividade física moderada ou de alta intensidade nas 48h que
antecederam às avalia??es, evitando assim, a interferência das variáveis que pudessem
comprometer os resultados dos testes.
Inicialmente, os atletas realizaram a avalia??o antropométrica. A estatura (EST) foi
mensurada em posi??o ortostática através do estadi?metro de parede da marca
WCS(r) com precis?o em 0,1 cm. A massa corporal (MC) foi mensurada por
uma balan?a da marca Filizola(r), com precis?o em 0,1 Kg e a mensura??o
das pregas cut?neas tricipital, bicipital, subescapular, peitoral, axilar,
suprailíaca, abdominal, coxa e panturrilha com a utiliza??o do adip?metro
Lange(r) (Cambrigde, USA). A partir das medidas de EST e MC, calculamos
os valores de índice de massa corporal (IMC). Os valores de pregas cut?neas foram
utilizados na estimativa da densidade corporal (DC), através da equa??o de sete
pregas cut?neas proposta por Jackson e Pollock e, por fim, com os valores de DC, calculou-se o percentual de gordura
corporal (GC) através da equa??o de Siri.
Na sequência, os atletas foram submetidos ao protocolo no dinam?metro isocinético
(Biodex System 4, Biodex Medical Systems(r), USA) para a mensura??o dos
par?metros neuromusculares e déficits bilaterais da musculatura extensora e flexora
dos joelhos, em diferentes velocidades de execu??o. Os atletas foram posicionados
sentados na cadeira do dinam?metro de acordo com as especifica??es do fabricante,
sendo fixados por meio de faixas no tronco, cintura e coxa. O eixo de rota??o do
dinam?metro foi alinhado visualmente ao eixo de rota??o da articula??o do joelho. O
torque dos músculos da coxa foi assumido como sendo igual ao torque do dinam?metro
corrigido pela gravidade do torque da perna.
Antes de iniciar o protocolo proposto, os indivíduos realizaram um aquecimento geral
no ciclo erg?metro durante cinco minutos a 25 km/h e, depois um aquecimento
específico de cinco repeti??es concêntricas para extens?o e flex?o do joelho a
60°.s-1 no dinam?metro isocinético. Após o aquecimento, os indivíduos
realizaram o protocolo composto de duas contra??es isométricas balísticas máximas
(CIBM) de dois segundos para os extensores do joelho e, três séries de contra??es
concêntricas (CC) para extensores e flexores do joelho. As CIBM foram realizadas a
60? da articula??o do joelho em rela??o ao solo. As séries de CC foram compostas da
seguinte maneira: cinco repeti??es a 60°.s-1, 10 repeti??es a
180°.s-1 e 15 repeti??es a 300°.s-1. Durante o protocolo,
foi utilizado um intervalo de três minutos entre séries ().
Tabela 1. Protocolo do teste realizado pelos atletas da Sele??o Brasileira de
Futebol de 5 no dinam?metro Isocinético.
Para a CIBM, os par?metros analisados foram: impulso (IMP), pico de torque (PT) e
pico de torque normalizado (PTN), que é a rela??o entre o PT e a massa corporal do
atleta. Para as CC dos flexores e extensores do joelho, foram mensurados o PT, PTN,
potência média (POM), quantidade total de trabalho (QTT), tempo para atingir o pico
de torque (TPT) e o ?ngulo do pico de torque (APT). Ambos os exercícios foram
realizados no membro dominante (MD) e membro n?o dominante (MND).
Calculou-se também a rela??o agonista/antagonista (RAA) entre os músculos flexores e
extensores dominantes (MD) e n?o dominantes (MND) na velocidade angular de
60°.s-1, por meio da equa??o (RAA = PT dos flexores/PT dos
extensores).
Análise estatística
Foi utilizada a estatística descritiva em média e desvio padr?o para a caracteriza??o
dos sujeitos em rela??o à idade, variáveis antropométricas e de composi??o corporal.
Para os resultados nas CIBM utilizou-se a média, o desvio padr?o, os quartis 25 e 75,
bem como os valores mínimos e máximos. Em seguida, foi realizado o teste de
normalidade de Kolmogorov-Smirnov dos valores obtidos nas variáveis de composi??o
corporal, nas CIBM e nas CC. Para compara??o entre MD e MND nas diferentes
velocidades analisadas, na CIBM e na RAA, utilizou-se o teste t
pareado e para compara??o das variáveis antropométricas entre as posi??es utilizou-se
o teste de ANOVA one-way.
Foi adotado o valor de p≤0,05 para apontar as diferen?as significativas. Todas as
análises foram realizadas no programa GraphPad Prism 5
for Windows
(r), vers?o 5.03.
RESULTADOS
Na , s?o descritas em média e desvio
padr?o as principais variáveis de caracteriza??o antropométrica e de composi??o corporal
dos atletas que comp?e a Sele??o Brasileira de Futebol de 5. Sob uma perspectiva geral,
os piv?s e fixos, n?o apresentaram diferen?a estatística entre as variáveis de
composi??o corporal. Porém, a EST e a MC dos alas quando comparadas com as dos fixos,
apresentaram diferen?a entre os grupos. Tal varia??o pode estar relacionada aos aspectos
morfológicos, exigidos pela modalidade em cada posi??o, no qual os alas s?o geralmente
os jogadores com maior resistência aeróbia, para suportar maiores deslocamentos,
enquanto que, os fixos s?o jogadores que tendem a apresentar níveis de for?a mais
Tabela 2. Caracteriza??o em média e desvio padr?o das variáveis antropométricas e de
composi??o corporal dos atletas da Sele??o Brasileira de Futebol de 5.
ID - EST - MC - IMC - ?ndice de massa
GC - Gordura Corporal. *p=0.05 entre as posi??es de ala e
Para avaliar o desempenho da musculatura flexora e extensora de joelho no membro
dominante e n?o dominante, avaliou-se o PT, PTN, POM, QTT, TPT e APT nas velocidades
angulares de 60°.s-1, 180°.s-1 e 300°.s-1 (). No protocolo isométrico avaliou-se o PT,
PTN e IMP referente à musculatura extensora do joelho (). Todas as variáveis obtidas em ambos os protocolos foram mensuradas
a fim de obter par?metros para prevenir les?es em atletas de Futebol de 5. Na RAA entre
a musculatura de MD e MND, encontrou-se valores próximos aos propostos pela literatura
em esportes convencionais.
Tabela 3. Valores em média e desvio padr?o das variáveis neuromusculares obtidas no
protocolo isocinético nas velocidades de 60, 180 e 300°/s na pré-temporada de
atletas da Sele??o Brasileira de Futebol de 5.
PT - PTN - pico de torque normalizado (PT/MC); POM -
potência mé QTT - quantida TPT - tempo para atingir
APT - ?ngulo do pico de torque.*diferen?a estatística
(p=0,05) entre o MND e o MD.
Nos movimentos concêntricos da musculatura flexora, foram observadas diferen?as
significativas (p≤0,05) entre a variável PT nas velocidades de 60°.s-1 e
180°.s-1 entre o MD e o MND, sendo a diferen?a de 6,16% na velocidade de
60°.s-1 e de 4,91% na velocidade de 180°.s-1. O mesmo foi
observado em rela??o ao PTN na velocidade de 60°.s-1 (5,75%). Entre as
variáveis PT, PTN e IMP entre MND e MD no exercício isométrico, n?o foi observada
diferen?a estatística ().
Tabela 4. Valores em média e desvio padr?o das variáveis neuromusculares obtidas no
protocolo isométrico na pré-temporada de atletas da Sele??o Brasileira de
Futebol de 5.
PT - Pico de T PTN - Pico de Torque Normalizado (PT/MC); IMP -
I MND - Membro n? MD - Membro Dominante. *diferen?a entre
os MND e MD (p=0,05).
Para a RAA observou-se diferen?a significativa (p≤0,05) entre MD e MND no exercício
concêntrico com velocidade angular de 60°.s-1 ().
Figura 1. Raz?o convencional dos membros dominantes (MD) e n?o dominantes (MND) de
atletas da sele??o brasileira de futebol de 5.
A média do grupo foi de 0,65±0,09 para o MD e de 0,60±0,10 para o MND, valores acima do
limite inferior proposto para as velocidades mais lentas para se evitar
No presente estudo, buscamos avaliar o desempenho neuromuscular da musculatura extensora
e flexora do joelho e mensurar a rela??o entre musculatura agonistas e antagonista dos
membros inferiores, em atletas de elite de Futebol de 5. Apesar de indivíduos com
deficiência visual apresentarem um equilíbrio muscular inferior aos sujeitos sem
deficiência, sendo mais suscetíveis a les?o muscular
, n?o observamos tais altera??es neste grupo de
atletas. Devido a n?o existência de publica??es de valores normativos para os par?metros
neuromusculares em atletas com deficiência visual praticantes de futebol de 5, os
valores do nosso estudo foram comparados com os valores normativos estabelecidos para o
futebol convencional. Dessa forma, observamos valores similares aos que s?o aceitáveis,
no futebol convencional, na variável de RAA e na diferen?a entre o MD e MND
. Além disso, n?o observamos diferen?a
contralateral maior do que o limite máximo proposto para indivíduos sem deficiência no
PT a 60°s-1 pelos MD e MND. Visto
que a propriocep??o em indivíduos com deficiência visual é comprometida em fun??o da
ausência dos ajustes cálculo-óptico-motor e da menor coordena??o intra e intermuscular,
o índice de les?o nestes indivíduos pode ser aumentado, além da produ??o de for?a ser
afetada. Neste sentido, é possível que os
valores de RAA, PT, PTN observados no presente estudo, estejam relacionados ao
treinamento sistematizado ao quais estes atletas foram submetidos. No caso dos atletas
incluídos neste estudo, o treinamento utilizado neste grupo é específico para a
modalidade, com o objetivo de reduzir o desequilíbrio muscular nestes atletas, e dessa
forma, diminuir a susceptibilidade a les?o por sobrecarga e aumento do desempenho em
Cabe ressaltar que apesar da observa??o de valores aceitáveis para o déficit bilateral
entre membros e RAA, o PT, PTN, POM e RAA foram superiores no MD quando comparados ao
MND. Tais par?metros s?o associados à velocidade de acelera??o que é o desempenho na
fase inicial da corrida, conhecida também como ''arrancada'', sendo determinante para a
intensidade de jogo. Assim, apesar dos valores
de equilíbrio muscular estarem dentro do recomendado, nota-se um desequilíbrio entre MD
e MND, que pode comprometer em parte algumas exigências específicas da modalidade que
necessitam da utiliza??o de ambos os membros.
Uma limita??o do estudo é que em virtude da escassez de estudos que caracterizem RAA,
PT, PTN e POM em atletas com deficiência visual, n?o foi possível comparar os presentes
resultados com valores de outros estudos, com o objetivo de investigar possíveis
determinantes de varia??es no desempenho e desequilibrio muscular. Porém, o fato do
estudo ser pioneiro na avalia??o dos níveis de torque máximo, da diferen?a bilateral na
produ??o de for?a e a raz?o convencional das musculaturas flexoras e extensoras do
joelho em diferentes velocidades de execu??o em atletas praticantes de futebol de 5,
nossos achados indicam que os atletas com deficiência visual, apresentaram níveis
aceitáveis da raz?o convencional, de acordo com o proposto para o futebol
convencional
apesar da diferen?a observada na variável de
RAA entre os MD e MND.
Os resultados obtidos neste estudo fornecem valores do desempenho muscular isocinético
da musculatura extensora e flexora do joelho, em diferentes velocidades de execu??o dos
atletas de elite de futebol de 5. Além da caracteriza??o do perfil muscular dos atletas,
mensurou-se a rela??o convencional entre a musculatura agonistas e antagonista dos
membros MD e MND. Nessa compara??o foram observadas diferen?a significativa entre MD e
MND, porém, níveis aceitáveis em ambas as pernas de acordo com os par?metros
estabelecidos para o futebol convencional. Nesse sentido, espera-se que os resultados
encontrados possam contribuir para os processos de preven??o, treinamento e reabilita??o
de atleta de futebol de 5, e além disso, que esses dados possam servir como par?metros
para futuros estudos que objetivem relacionar as variáveis aqui utilizadas. De forma
generalizada, acreditamos que o próximo desafio para a respectiva modalidade, é o
monitoramento das variáveis neuromusculares durante todo o período de prepara??o física,
associada ao conteúdo específico de treinamento, como também, estabelecer valores
normativos por posi??o.
AGRADECIMENTOS
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e a Confedera??o
Brasileira de Desportos para Deficientes Visuais - CBDV.
Todos os autores declararam n?o haver qualquer potencial conflito de interesses
referente a este artigo.
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